INTRODUÇÃO:
O estudo sobre o Espírito Santo é muito mais do que esta simples lição
de Escola Dominical. Até mesmo nos Seminários, onde otema é estudado de modo
muito mais amplo, ainda pode-se dizer que fica na superfície do assunto, pois o
Espírito Santo é uma das três Pessoas da Trindade divina, pelo que é impossível
esgotar o assunto ao estudá-Io. Nesta lição buscaremos algo da obra do Espírito
Santo na vida do crente. O Espírito de Deus tudo conhece e sonda todas as
coisas, mas é insondável e ninguém pode conhecê-I o completamente. Vamos ao
estudo desta lição, com temor e reverência, para que o próprio Espírito Santo
nos ilumine e d'Ele aprendamos o mais que nos for permitido.
1
– O QUE A UNÇÃO DE DEUS FAZ
1.1 – Nos ajuda a
trabalhar no evangelho
Toda a obra de salvação foi feita por Jesus na cruz, quando deu a sua
vida. Mas, se aquela obra não for aplicada na vida do pecador, fica
infrutífera. Logo, a obra do Espírito Santo, ao aplicar a obra de Cristo na
vida do pecador, tem grandíssimo valor. Ele convence do pecado, da justiça e do
juízo (Jo 16.8); Ele regenera o pecador convertido. Regenerar é gerar de novo o
convertido, que passa a ter nova natureza, como nova criatura, nascida de novo,
segundo Deus e não segundo Adão: Jo 1.12; 3.3-7; Tt 3.5; 1 Pe 1.3. Só aquele
que experimentou tal transformação é salvo, é herdeiro de Deus, como filho por
adoção: GI 4.5; Rm 8.17.
1.2 – Santifica o salvo
Também a obra de santificação não é do homem. É muito comum usarmos a
linguagem: "Vou me santificar mais", e até a Bíblia, escrita na
linguagem dos homens, usa tal expressão: "santificai-vos",
"santificareis", como se o homem a si mesmo pudesse se santificar.
Mas quem santifica é o Espírito Santo. A linguagem que dá a atender que o
crente a si mesmo se santifica significa que ele precisa dar lugar para que o
Espírito Santo o santifique. Sem a permissão do homem, Deus não opera na sua
vida, pois Ele mesmo deu o livre arbítrio ao homem, por isso o respeita.
"Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento" (Rm
11.29).
1.3 – Ensina todas as coisas
O Espírito Santo é o nosso Mestre por
excelência. Ele é o substituto de Jesus como Consolador e Mestre. O próprio
Senhor Jesus afirmou: "Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de
tudo quanto vos tenho dito" (Jo 14.26). Não s6 Ele nos ensina todas as
coisas, como também faz lembrar de tudo o que Jesus nos ensinou. Que Mestre
excelente! O Espírito Santo ainda habita em nós, produz em nós o seu fruto (GI
5.22) e faz outras coisas maravilhosas, para o nosso gozo espiritual.
2 – AS BENÇÃOS ATRAVÉS DA UNÇÃO
2.1 – Promove a igualdade entre todos os crentes em Cristo
O versículo do texto áureo desta lição
demostra que o Espírito Santo iguala todos os crentes, formando com eles o
Corpo de Cristo, que é a Igreja, onde todos os membros têm igual importância e
valor. Na Igreja, não há diferença, para Deus, entre o analfabeto e o doutor, o
soldado raso e o general, o patrão e o empregado, pois todos têm na Igreja o
seu importante serviço, como membros do mesmo corpo: 1 Co 12.12-27. A diferença
que existe entre os diversos membros do corpo não tem nada a ver com a questão
de hierarquia. Todos os membros têm igual importância.
2.2 – Dá inspiração aos crentes
Chamamos de inspiração ou unção do Espírito
Santo, ao fenômeno de ser o crente cheio do Espírito Santo e falar das coisas
que humanamente não poderia falar. Desde o dia do Pentecostes, homens têm
falado sob a inspiração do Espírito Santo. Inicialmente, para pregar a Palavra
e para testemunhar com ousadia: At 2.14-36; 3.12-26 etc.; depois, para
estabelecer as doutrinas para a Igreja: At 15.28,29 e para escrever os livros
do Cânon do Novo Testamento: 2 Pe 1.12; 2 Tm 3.16. Muitos livros foram escritos
nos dias dos apóstolos, mas s6 os escritos por pessoas inspiradas pelo Espírito
Santo foram incluído no Cânon que compõe o nosso Novo Testamento. Os outros for
rn considerados como ap6crifos.
2.3 – Outorga paz ao povo de Deus
Jesus veio ao mundo não para tr I I paz, mas
espada: Mt 10.34. Entr t I (0,sabemos que aos crentes Ele troux paz, porque Ele
não trouxe paz "à t Ir O Espírito Santo não pode ser vi t , mas
manifestou-se sob a forma corp6r \ de pomba, que é o símbolo da pai: 1.32. O
mundo não pode ter paz, por li ole jaz no maligno: 1 Jo 5.19. E P 1/ que o
Senhor nos dá, pelo seu Esplrit I não se confunde com a paz segund o conceito
do mundo. Trata-se, por m, de uma paz interior e permanente. M mo m meio à
maior turbulência da vld , crente cheio do Espírito e que and n spírito de
Deus, tem perfeita paz.
3 – A COOPERAÇÃO DO CRENTE
3. 1- O ato de cooperação é uma escolha
Deus é soberano, mas não podo Int r ferir na
vontade humana, porque Ieria ferir ao seu pr6prio modo do s t.r. soberania de
Deus não é anuladan /TI prejudicada pelo fato de Ele não viol n tar a nossa
vontade. O fato é que D u tomou uma decisão de criar o hom m dotá;lo de certas
características. d pol de o fazer assim, Ele respeita su d cisão e não volta
atrás. Por I o, 1 cooperação humana é indisp I V{
I, para que Deus possa agir om n o \ vida. N6s temos de dar-lhe as ch v • do
nosso ser e só a partir de ontu I{ começará a agir em n6s. Mas I n 10 aceita
também que lhe entreguomo d( volta o nosso livre arbítrio. Voj mo exemplo de
Atos 15.28: "Pareceu b rn ao Espírito e a nós .. ."
1.2
– O significado de cooperação
A palavra cooperar significa "trabalhar junto" (cooperar
com). Paulo disse que n6 somos cooperadores de Deus (1 Co 3.9); cooperadores de
Cristo (2 Co 6.1): João disse que somos cooperadores da verdade (3 Jo 8).
Marcos disse que o Senhor cooperou com os discípulos que cumpriram a ordem de
pregar o evangelho (Mc 16.20). Aquele que coopera com Deus conta com a cooperando
aplica a obra na cruz, .depois de coração endurecido pode oferecer resistência
ao Espírito Santo e impedir a sua atuação.
mUITO bOA
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